sábado, 15 de setembro de 2012

Via Sacra ensinada por Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 1923:

“Venha me contemplar durante o doloroso caminho do Calvário, onde estou para derramar meu Sangue. Adore-o e oferece-o ao meu Pai Celeste para que sirva pela salvação das almas.” 

Primeira estação: “Escute como pronunciam a sentença de morte contra mim. Considere com qual silêncio, paciência e mansidão o meu Coração a recebe. Almas que procuram imitar minha conduta, aprendam a manter o silêncio e a serenidade diante do que lhes mortifica e contraria.” 

Segunda estação: “Olhe a Cruz que colocam em minhas Costas. O seu peso é grande, mas o amor que sinto pelas almas é muito maior. Almas que me amam, confrontem seu sofrimento com o amor que carreguei. Não permitam que o abatimento enfraqueça a chama deste amor.” 

Terceira estação: “O peso da Cruz me faz cair no chão, mas o zelo pela salvação das almas me faz levantar, tomar ânimo novamente e continuar o caminho. Almas que convidei a dividir o peso da Cruz, vejam se seu zelo pelas almas lhes infunde nova força para ir adiante no caminho da abnegação e renúncia de si mesmos, mesmo se o excessivo amor próprio esmaga suas forças e não os deixa suportar o peso da Cruz.” 

Quarta estação: “Aqui encontro a minha Santíssima e amada Mãe. Considere o martírio que sofrem os nossos dois Corações. Mesmo assim, a dor de um e do outro se unem inseparavelmente. O amor, mesmo doloroso, triunfa. Almas que caminham pelo mesmo sentimento e que têm o mesmo desejo, a visão dos sofrimentos mútuos lhes anima e fortifica para que o amor triunfe. Que a união na dor lhes sustente e faça abraçar os espinhos do caminho generosamente.” 

Quinta estação: “Considere como Simão de Cirene aceita este peso cruel e penoso por um mesquinho interesse e como meu Corpo vai perdendo as forças. Almas que vêem menos força diante da luta contínua contra a própria natureza, considerem que carregar a minha Cruz, não é por um pequeno prêmio ou por um gozo terreno e passageiro, mas para conquistar a vida eterna e procurar a mesma felicidade para outras almas.” 

Sexta estação: “Considerem a caridade com que Verônica vem enxugar minha Face e como por amor, ela vence todo respeito humano. Não permitam que um fútil temor de perder a reputação ou a fama lhes impeça de agora enxugar minha Face com atos de generosidade e amor. Vejam como o Sangue a cobre!” 

Sétima estação: “A Cruz vai esgotando minhas forças. O caminho é longo e penoso. Ninguém se aproxima para me dar ajuda. E o meu cansaço é tanto que caio uma segunda vez. Almas que caminham em minha imitação, não percam a coragem se sua vida sem consolações humanas e cheia de aridez lhes faça privar de toda consolação espiritual. Tenham ânimo diante do seu Modelo no caminho do Calvário. Vejam, é a segunda vez que Ele cai, mas se levanta e continua seu caminho até o fim. Se querem receber um pouco de força, venham e beijem seus Pés!” 

Oitava estação: “Vendo-me em tal estado de desprezo, as mulheres de Jerusalém choram. O mundo chora diante do sofrimento. Mas eu digo às almas que me seguem pelo caminho estreito, que um dia o mundo os verá caminhar por vastos prados floridos enquanto ele e seus seguidores caminharão sobre o fogo que eles mesmos prepararam com seus prazeres.” 

Nona estação: “Considere que estou perto do Calvário e caio no chão pela terceira vez. Assim darei força àquelas pobres almas que, em perigo de morte eterna, se amolecerão com o Sangue das Chagas que esta terceira queda produz. Obterei a graça para realizar e alcançar a vida eterna. Almas que desejam me imitar, não recusem nunca nem o mais pequeno ato, também se lhes produz novas feridas. Não importa! Este Sangue dará vida a uma alma! Imitem o seu Jesus que avança até o Calvário!” 

Décima estação: “Considere com quanta crueldade me despojam de minhas vestes! Contemple como permaneço em silêncio e em um total abandono! Deixem-se despojar de quanto puderem, seja dos bens ou da própria vontade. Em retribuição, eu lhes revestirei com a túnica da pureza com os tesouros do meu Coração.” 

Décima primeira estação: “Já estou junto do monte onde me darão a morte. Já me estendem e me pregam na Cruz! Não há mais nada. Nenhuma liberdade de mover uma Mão nem um Pé... Não são os cravos que me pregam, mas o amor! Por isso, de meus lábios não sai nenhum lamento, nenhum suspiro. Vocês estão pregados na Cruz e são pregados pelos cravos. Não lamentem. Não murmurem quando estes cravos benditos lhes dilaceram as mãos e os pés. Venham e beijem os meus. Aqui encontrarão a força.” 

Décima segunda estação: “A Cruz é minha companhia no caminho do Calvário. Sobre a Cruz, exalo o último suspiro. Almas que tiveram a Cruz por companhia inseparável durante sua vida, estejam certas de que sobre ela exalarão seu último suspiro. Mas é também certo que essa será a porta pela qual entrarão na vida. Beijem constantemente este bendito penhor. Abracem-no com ternura e amem-no como o maior de seus tesouros.” 

Décima terceira estação: “Considere a caridade com que José de Arimatéia se encarrega de tirar o meu Corpo da Cruz. Ele o põe nos braços de minha Mãe. Ela o adora e o beija, deixa cair suas lágrimas em minha Face e sobre todos os meus membros. Depois o entrega aqueles que deverão embalsamá-lo e colocá-lo no sepulcro. Almas todas, venham. Tomem o meu Corpo e embalsem-no com os aromas de suas virtudes! Adorem as suas Chagas! Beijem e deixem suas lágrimas caírem sobre minha Face! Depois coloquem-me no sepulcro de seus corações. E digam uma palavra de conforto à minha querida Mãe e também sua.” 

Décima quarta estação: “Considere com quanta delicadeza me colocam no sepulcro. É novo e puro sem a menor mancha. Almas unidas a mim, olhem todas as delicadezas que lhes sugerirá o amor para que seu coração seja puro e bem adornado para me sepultarem no amor tenro, constante e generoso. Agora beijem e adorem as minhas Chagas e recitem o salmo ‘Miserere’.” 

Orações pedidas por Jesus: “Eterno Pai, receba o Sangue Divino que seu Filho Jesus Cristo derramou em sua Paixão. Pelas suas Chagas, pela sua Cabeça transpassada de espinhos, pelo seu Coração, por todos os seus méritos, perdoe as almas e as salve.” 

“Sangue Divino de meu Salvador, eu te adoro com profundo respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebe das almas.”

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Precioso Sangue de Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez:

"Oferece o Sangue Divino. Nada é tão precioso."

“O Sangue que brotava de todos os poros de meu Corpo e pouco depois saltaria de todas as minhas Chagas, seria inútil para um grande número de almas. Muitas se perderiam. Muitíssimas me ofenderiam e outras nem sequer me conheceriam! Derramaria meu Sangue por todas e meus méritos seriam aplicados a cada uma delas. Sangue Divino! Méritos infinitos! E mesmo assim, inútil para tantas e tantas almas...”

Por isso, rezemos a oração pedida por Jesus: 

"Sangue Divino de meu Redentor, te adoro com profundo respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebe das almas."

sábado, 1 de setembro de 2012

Acompanhar Jesus na Paixão

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 15/3/1923: 

“De vocês espero que sejam o bálsamo que me cicatrize minhas feridas, que limpem minha Face, desfigurada e manchada, que me ajudem a dar a luz para tantas almas cegas que me prendem na escuridão da noite para me dar a morte. Não me deixem sozinho. Acordem e venham, porque já chegam meus inimigos. Quando os soldados se aproximaram para me prender, eu lhes disse: ‘Sou eu.” O mesmo repito à alma que se aproxima do perigo e da tentação: ‘Sou eu. Você vem me prender e me entregar? Não me importa, venha. Ainda há tempo. Eu te perdoarei. Em vez de me prender com suas cordas do pecado, eu te atrairei com as cordas de amor. Venha, sou eu. Sou eu quem te ama e derramou todo o Sangue por você e está te esperando com ansiedade para te estreitar em seu Braços. Sou a misericórdia infinita. Não tema. Não te rejeitarei nem castigarei. Te abrirei meu Coração e te amarei com maior ternura que antes. Com o Sangue de minhas Chagas lavarei as manchas de seus pecados, sua formosura será a admiração dos Anjos e dentro de você meu Coração descansará.’”

Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras

Jesus disse a Josefa Menendez em 12/3/1923: 

“Eu me submeti de novo a sua santíssima vontade e aceitei o cálice para bebê-lo até o fim. Tudo para ensiná-los, almas queridas, a não recuar diante dos sofrimentos e a não achá-los inúteis ainda que não vejam o resultado. Submetam seu juízo e deixem que a vontade divina se cumpra em vocês. Eu não recuei, pelo contrário, sabendo que era o Jardim onde iriam me prender, permaneci ali. Não quis fugir de meus inimigos.”

Carregar a cruz de cada dia

Jesus disse a Josefa Menendez em 14/3/1923: 

“Tome minha Cruz e não tenha medo. Ela nunca será maior que suas forças, porque está na medida e pesada na balança do amor. Quanto te amo! Quanto amo as almas! Mesmo sendo tão pequena, unindo-se a meus méritos e a meu Coração, posso utilizar sua pequenez. Te deixo a Cruz. Sofra pelas almas e por meu amor.”

Flagelação de Jesus

Jesus disse à irmã Josefa Menendez em 21/3/1923: "Olhem-me, almas tão amadas do meu Coração, deixando-me conduzir com a mansidão de um cordeiro ao terrível e ultrajante suplício da flagelação. Sobre meu Corpo já coberto de numerosos golpes e acabrunhado pelo cansaço, os carrascos descarregam cruelmente terríveis chicotadas com cordas e varas. E é tanta a violência com que me ferem que não permaneceu um só osso que não fosse atingido pela mais terrível dor. A força dos golpes me produziu inúmeras feridas. As varas arrancavam pedaços de Pele e Carne Divina. O Sangue brotava de todos os membros do meu Corpo, que estava em tal estado, que mais parecia um monstro do que um homem.” 

Nesse momento, irmã Josefa viu Jesus flagelado e coberto de sangue e dor que ela nunca viu igual nem semelhante.

Prisão de Jesus

Sempre refletimos sobre todos os detalhes da Paixão de Jesus, mas muitos se esquecem que depois de ser traído e preso no Jardim das Oliveiras, Jesus foi colocado numa prisão durante a noite, até ser julgado de manhã. Jesus nos explica isso nessa belíssima mensagem à irmã Josefa Menendez:  

“Contemple-me na Prisão onde passei grande parte da noite após a Agonia no Jardim das Oliveiras. No fim, fartos de mim, me deixaram sozinho, preso em uma habitação escura e úmida, sem mais asento do que uma pedra onde meu Corpo dolorido permaneceu cheio de frio. Quantos dias espero que alguma alma venha me visitar no Sacrário e me receber em seu Coração! Quantas noites passo sozinho e pensando nela! Mas ela se deixa absorver pelas ocupações ou dominar pela preguiça e não vem. Se querem dar-me uma prova de seu amor, abram-me seu peito para que eu faça nela a minha Prisão. Predam-me com as cordas de seu amor. Cubram-me com suas delicadezas. Alimentem-me com sua generosidade. Apaguem minha sede com seu fervor. Consolem minha tristeza e desamparo com sua companhia.”